O Hospital de Urgência de Teresina divulgou hoje (22) o boletim médico com uma atualização sobre o estado de saúde de Tatiana Medeiros, que foi encontrada desacordada na manhã desta última quarta-feira (21) na Sala de Estado Maior do QCG, onde está detida preventivamente. Segundo o boletim, o quadro de saúde da vereadora é estável e, segundo a assessoria do hospital, não é mais uma paciente com perfil de atendimento da unidade. Por isso, Tatiana poderá ser liberada a qualquer momento ou para receber atendimento em uma unidade ambulatorial.

Ainda segundo o boletim médico, a situação foi comunicada para o órgão que está com a custódia para que as providências - como uma possível transferência ou mesmo um retorno para a prisão - sejam tomadas. Tatiana chegou a ficar na Sala Vermelha do HUT, um espaço destinado para os pacientes em estado mais grave. No entanto, de acordo com o hospital, o quadro dela não era de gravidade. A permanência dela na Sala Vermelha se deu porque a entrada no local é mais controlada e isso é necessário porque ela ainda se encontra sob custódia.
Confira a nota sobre o estado de saúde de Tatiana Medeiros:
O HUT informa que a paciente já recebeu o atendimento de urgência que é o perfil do hospital. Ela está estável e agora não é mais uma paciente com perfil de atendimento da unidade. A situação foi comunicada para o órgão que está com a custódia para que as providências sejam tomadas.

Causa do mal estar de Tatiana não foi divulgada
A vereadora, que está presa desde o dia 03 de abril em Teresina, foi encontrada desacordada na manhã desta quarta-feira (21) na Sala de Estado Maior do QCG, onde está detida preventivamente. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Militar do Piauí por meio de nota e pelo HUT.

A PMPI acrescentou que Tatiana foi socorrida e encaminhada pelo SAMU e o Corpo de Bombeiros para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT), onde permaneceu recebendo atendimento médico e em observação. A causa do mal-estar da vereadora foi divulgada.
Tatiana Medeiros foi presa durante uma operação da Polícia Federal contra compra de votos. A investigação apontou ligação da parlamentar com uma facção criminosa que atua em Teresina e revelou o financiamento de campanhas eleitorais com recursos de fontes ilícitas. Segundo a polícia, o esquema contava com a participação da mãe, do padrasto, da irmã e da cunhada de Tatiana, além de funcionários do Instituto Vamos Juntos, ONG criada e coordenada pela vereadora.
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