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Junta médica vai avaliar estado de saúde mental da vereadora Tatiana Medeiros, diz defesa

Advogados aguardam manifestação do TSE sobre pedido de Habeas Corpus, pedindo a soltura da parlamentar.

15/05/2025 às 11h49

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisou ontem (14) o pedido de Habeas Corpus interposto pela defesa, pedindo a soltura da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o dia 03 de abril em Teresina. Em conversa com o portalodia.informativomineiro.com, o advogado da parlamentar, Telsírio Alencar, explicou que a decisão deve ser publicada ainda hoje (15), mas que enquanto aguardam um posicionamento da justiça, uma junta média vai avaliar o estado clínico psicológico de Tatiana.

A defesa já havia divulgado que a vereadora “está abalada psicologicamente” e que precisa de um acompanhamento clínico para sua saúde mental. Hoje, Telsírio Alencar afirmou que já foi solicitada uma junta médica para acompanhar o estado de Tatiana. No entendimento da defesa, não há motivos para manter o encarceramento da parlamentar e isso está afetando o estado mental dela.

Junta médica vai avaliar estado de saúde mental da vereadora Tatiana Medeiros, diz defesa - (Arquivo / O DIA) Arquivo / O DIA
Junta médica vai avaliar estado de saúde mental da vereadora Tatiana Medeiros, diz defesa

“Ela é ré primária, tem profissão definida de advogada com registro na Ordem, está abalada mentalmente e não há razões na razoabilidade jurídica para mantê-la presa. Ela não ameaça as investigações e está colaborando em tudo que pode colaborar. Por isso pedimos a soltura. Ela precisa ser tratada psicologicamente e psiquiatricamente. Temos uma crença muito grande na Justiça de que isso será considerado”, pontua Telsírio Alencar.

O Habeas Corpus impetrado junto ao TSE tem como relator o ministro piauiense Kássio Nunes Marques. No momento, o processo aguarda manifestação do Ministério Público Eleitoral.

Entenda o caso

Tatiana Medeiros, vereadora eleita pelo PSB em Teresina, foi presa no início de abril na Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal. A ela são atribuídas acusações de lavagem de dinheiro, crime eleitoral e associação com facção criminosa. Segundo a polícia, a vereadora fazia parte de um esquema de compra de votos com recursos oriundos de fontes ilícitas que teriam financiado sua campanha em 2024.

A parlamentar foi denunciada pelo Ministério Público junto com mais oito pessoas operadoras do esquema, de acordo com a PF. Entre elas está o padrasto, a mãe, a irmã e o cunhado de Tatiana.


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