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Caso Tatiana Medeiros: Câmara de Teresina só convocará suplente após prazo regimental, afirma Enzo Samuel

A vereadora Tatiana Medeiros está detida desde o dia 3 de abril, após ser presa pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Escudo Eleitoral.

11/05/2025 às 10h22

O presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), reafirmou que o suplente Leôndidas Júnior (PSB) só será convocado para assumir a vaga da vereadora Tatiana Medeiros após o cumprimento do prazo regimental de 60 dias de afastamento. Tatiana está detida desde o dia 3 de abril, após ser presa pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Escudo Eleitoral, que investiga suspeitas de compra de votos e uso de recursos ilícitos na campanha eleitoral de 2024.

Caso Tatiana Medeiros: Câmara de Teresina só convocará suplente após prazo regimental, afirma Enzo Samuel - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Caso Tatiana Medeiros: Câmara de Teresina só convocará suplente após prazo regimental, afirma Enzo Samuel

A parlamentar segue recolhida no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG) e, desde então, está afastada de suas atividades na Câmara. Diante do cenário, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) encaminhou um ofício à Casa Legislativa, no dia 15 de abril, solicitando a convocação imediata do primeiro suplente. Segundo a legenda, o prazo legal de 10 dias para resposta teria expirado sem retorno formal da presidência.

No entanto, Enzo Samuel rebate a alegação e garante que a Câmara já se posicionou sobre o tema.

“Acho que nós já nos manifestamos, inclusive publicamente, até através da imprensa, que o prazo é de 60 dias, que nós estamos cumprindo o regimento. Todos os requerimentos já foram respondidos. Então aqui já deixamos bastante claro qual é a nossa posição, a nossa posição é de 60 dias”, afirmou ao portalodia.informativomineiro.com.

O presidente também ressaltou que qualquer mudança na composição da Câmara dependerá da continuidade do afastamento judicial da vereadora.

“Se as decisões permanecerem, no caso da cautelar, que é de afastamento da vereadora… No caso, hoje, ela se encontra à disposição da Justiça e está presa. Nós teremos que convocar. Então, a gente precisa guardar o andar desse processo”, ressaltou.

Enzo reiterou que a Mesa Diretora está atuando dentro dos limites do Regimento Interno da Câmara e que eventuais alterações dependem exclusivamente das decisões da Justiça.

“Digo e repito: são informações que são melhores de se pegar na Justiça, já que é um processo que se começou lá”, finalizou.


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