Mais 126 cidades do Piauí entraram em estado de emergência por causa da seca. A portaria publicada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional – MIDR foi publicada nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial da União. A partir de agora, as prefeituras podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Com a publicação da portaria, já são mais de 200 os municípios piauienses em estado de emergência por conta da seca e estiagem em 2025. São 205 reconhecimentos vigentes, dos quais 193 são por seca e 12 por estiagem. O Estado já recebeu quase R$ 400 mil para ações de assistência humanitária, segundo o MIDR. Os recursos foram implantados na locação de caminhões-pipa e compra de combustível. Os rees emergenciais visam garantir o abastecimento de água nas áreas urbanas que enfrentam colapso hídrico.

No momento, o Piauí tem 21 municípios sendo atendidos pela Operação Carro Pipa Federal, com 162 caminhões atendendo uma população de 61.573 pessoas.
Para solicitar recursos, o município em situação de emergência deve usar o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial com o valor a ser liberado.
Mapeamento de áreas de risco
A Defesa Civil do Estado do Piauí vai fazer um mapeamento das áreas de risco de todo o território piauiense para classificar as regiões do estado mais suscetíveis a desastres naturais como enchentes, deslizamentos, estiagens e outros eventos extremos. O estudo se dará em parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi). O acordo foi firmado ontem (19).

A expectativa é que o levantamento oriente políticas públicas de prevenção e mitigação de riscos, promovendo maior segurança para quem vive em áreas mais vulneráveis. “O mapeamento é condição sine qua non para a organização da defesa civil. Nós precisamos conhecer os riscos que o Estado apresenta para garantir que a população esteja protegida. Vamos integrar pesquisadores, instituições acadêmicas e garantir uma abordagem técnica e territorialmente sensível ao projeto”, explica Werton Costa, diretor de Prevenção da Defesa Civil do Piauí.
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