As críticas à gestão do prefeito Silvio Mendes (União Brasil) têm crescido na Câmara Municipal de Teresina (CMT). Não só a oposição, mas também parlamentares da base têm cobrado ações da istração, principalmente após a divulgação dos débitos da cidade.

Nesta quinta-feira (29), em entrevista, o prefeito Silvio Mendes disse que considera como base aqueles que apoiam a cidade, e não apenas o gestor, destacando que o papel do vereador é cobrar e fiscalizar.
“Eu chamo base o nome da cidade, não é apoio ao prefeito, o prefeito está aqui de agem e dando o melhor de si com a equipe que se dedica à cidade. Então, aquele que discordar cobre, é papel do vereador cobrar, fiscalizar. O que tiver errado, denunciar, então, que seja assim não é o apoio ao prefeito é apoio à cidade”
LEIA TAMBÉM
Mesmo com as cobranças, o prefeito afirmou que, até o momento, nenhum vereador deixou de tentar resolver os problemas da capital e que ainda não percebeu nenhum movimento que indique um esvaziamento da base aliada.
O débito da prefeitura
Segundo a gestão do prefeito Silvio Mendes, o déficit herdado da istração anterior foi inicialmente estimado em R$ 1 bilhão. No entanto, após reavaliação da equipe técnica da prefeitura, a dívida chegou à cifra de R$ 3,6 bilhões. Em razão disso, a Câmara Municipal decidiu instaurar, na terça-feira (27), uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar as responsabilidades pelo débito.
Silvio afirmou ainda que a atuação do Tribunal de Contas e da Câmara Municipal será fundamental para garantir a devida responsabilização dos envolvidos.
“Cabe, naturalmente, o encaminhamento do Tribunal de Contas, que será encaminhado também para providência da Câmara que cabe também fiscalizar a gestão pública. Então não há o que reclamar”, pontuou.
Você quer estar por dentro de todas as novidades do Piauí, do Brasil e do mundo? Siga o Instagram do Sistema O Dia e entre no nosso canal do WhatsApp se mantenha atualizado com as últimas notícias. Siga, curta e acompanhe o líder de credibilidade também na internet.