O Piauí foi um dos principais estados brasileiros mais beneficiados pelo Programa Cisternas, iniciativa do Governo Federal que visa garantir o o à água para populações em situação de vulnerabilidade. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Piauí registrou a instalação de 6.921 cisternas nos últimos dois anos, ficando atrás apenas dos estados do Ceará (17.716), Bahia (14.642) e Pernambuco (8.802).

Desde a retomada do programa em janeiro de 2023, já foram entregues mais de 68,4 mil tecnologias sociais de o à água em todo o país, com investimentos que ultraam R$ 679,4 milhões. No Semiárido, região historicamente afetada pela escassez hídrica, o programa tem sido essencial. Só nessa área, já foram instaladas 67.221 cisternas, contribuindo para o o à água para as pessoas em situação de vulnerabilidade social.
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O ministro do MDS, Wellington Dias, destacou a importância do programa e lembrou sua própria vivência no Semiárido.
“A presença da cisterna é algo fundamental para o desenvolvimento da população do Semiárido. Eu vivi em uma região do Semiárido e, lá, tem muita irregularidade de chuva. A chuva falha e não tem um ciclo certo. Tem hora que chove demais e depois a um período longo sem chover”, afirmou.
Criado em 2003, o Programa Cisternas já beneficiou mais de 5,2 milhões de pessoas em 1.546 municípios brasileiros, com a construção de mais de 1,3 milhão de unidades. As tecnologias variam entre cisternas de placas, de calçadão, de enxurrada, escolares e comunitárias, além de sistemas pluviais com inovações como energia solar e manejo sustentável da água.
No Piauí, o impacto da iniciativa é visível: além de promover saúde e qualidade de vida, as cisternas permitem o cultivo de alimentos e a criação de animais, fomentando a economia familiar e reduzindo os efeitos das mudanças climáticas.
“O programa tem impactos significativos e diversos, seja na saúde, na segurança alimentar e nutricional e qualidade de vida das famílias, como a redução na incidência de doenças de veiculação hídrica, da mortalidade infantil, o aumento e diversificação da produção agroalimentar, por dinamizar a economia local e gerar renda às famílias beneficiárias”, destacou o coordenador do programa, Vítor Santana.
Além da construção das cisternas, o programa tem sido ampliado com ações complementares, como o Fomento Rural, que já destinou R$ 84 milhões para 18,3 mil famílias em todo o Brasil desenvolverem projetos produtivos com o à água.
Atualmente são 216 organizações credenciadas para participar das chamadas públicas realizadas pelos entes parceiros do programa. O objetivo do MDS é ter o maior número de entidades credenciadas, possibilitando maior capilaridade ao programa e permitindo ampla concorrência.
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