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Piauí

Governo descarta novo corte em salários de comissionados em 2025, diz secretário de Fazenda

Atualmente, a istração estadual conta com um total de 125.788 servidores ativos e inativos.

06/06/2025 às 12h31

O Governo do Piauí não pretende repetir, ao longo de 2025, a medida de redução nos salários dos servidores comissionados, como forma de contenção de despesas. A afirmação foi feita pelo secretário estadual da Fazenda, Emílio Júnior, nessa quinta-feira (5), ao comentar as projeções fiscais para o próximo ano. Atualmente, a istração estadual conta com um total de 125.788 servidores ativos e inativos.

Entre janeiro e março deste ano, a gestão adotou um corte temporário de 15% nos vencimentos dos cargos comissionados com salários superiores a R$ 4 mil, medida que gerou uma economia estimada de R$ 117 milhões para os cofres públicos. Apesar da pressão por mais investimentos em áreas essenciais, o titular da Sefaz reforçou que o foco agora será em alternativas que preservem o equilíbrio fiscal sem comprometer a remuneração dos servidores.

Governo descarta novo corte em salários de comissionados em 2025, diz secretário de Fazenda - (José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil
Governo descarta novo corte em salários de comissionados em 2025, diz secretário de Fazenda

“Em relação aos salários comissionados não tem nenhum trabalho em cima disso [redução ou corte de salários]. O que nós temos é aquela questão que a área da gestão fiscal equilibrada é uma coisa que nós não podemos tirar os olhos”, afirmou.

Ele explicou que, diante da alta dos juros da taxa Selic e das cobranças por melhorias nos serviços públicos, o governo estadual terá de priorizar investimentos e ações consideradas essenciais.

“Então como a gente está vendo um aumento de juros da SELIC, uma pressão maior por melhoria do serviço público, então isso impõe mais gastos. E para fazer mais gasto a gente tem que ter o olhar da receita. Dessa forma, em determinado momento a gente está dentro do ano de 2025 já determinado pelo governador é tentar priorizar aquilo que é essencial ao estado, dentro das limitações”, argumentou.

O secretário também comentou que a criação de novas secretarias não necessariamente representa aumento expressivo de gastos públicos. Segundo ele, muitas vezes o custo istrativo é compensado pela melhoria na execução de ações que antes estavam dispersas em outras pastas.