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Bebês reborn: projeto quer proibir 'mães' de buscarem atendimento para bonecas em hospitais de Teresina 191n10

Tramita na Câmara Municipal de Teresina um projeto de lei que propõe penalidades para quem levar bonecos hiper-realistas, conhecidos como “bebês reborn”, para atendimento em hospitais públicos da capital. A proposta é de autoria da vereadora Elzuila Calisto (PT) e está em análise nas comissões internas da Casa. 5r4664

Conforme o texto, o projeto institui penalidades para responsáveis que buscarem atendimento médico para os bonecos em hospitais públicos, especialmente os da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a nova lei, o objetivo é evitar o desperdício de recursos e a sobrecarga das unidades hospitalares.

Valter Campanato/Agência Brasil
Bebês reborn: projeto quer proibir 'mães' de buscarem atendimento para bonecas em hospitais de Teresina

O texto legal destaca ainda que a primeira infração acarretará uma advertência por escrito. Em caso de reincidência, o responsável será multado em R$ 500,00. Se houver nova reincidência, a multa sobe para R$ 1.000,00, com possibilidade de interdição temporária do infrator em unidades hospitalares, por tempo determinado pela autoridade competente.

Segundo as informações, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina será o órgão responsável por aplicar as penalidades, seja por constatação direta da infração ou a partir de denúncia formal.

Na justificativa apresentada pela vereadora Elzuila Calisto, ela aponta que a procura por atendimento para bonecos reborn, embora possa estar relacionada a transtornos psicológicos, configura um desvio de finalidade quando feita de maneira reiterada e sem respaldo médico. O texto destaca que tais atendimentos consomem tempo e recursos que deveriam ser direcionados a crianças reais em situação de urgência, além de provocar confusão em ambientes hospitalares.

A partir de agora o texto seguirá para análise das comissões internas da Câmara de Teresina. Após parecer favorável das comissões, o texto seguirá para apreciação em plenário. Sendo aprovado, a nova lei poderá, ou não, ser sancionada pelo prefeito Silvio Mendes (União Brasil).


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