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UFPI e UESPI adotam aulas remotas devido à greve no transporte público de Teresina

Instituições de ensino superior am a aderir às aulas on line para não atrapalhar o semestre letivo dos estudantes; manifestação entra no segundo dia sem propostas de resolução da greve.

13/05/2025 às 07h41

As universidades públicas de Teresina estão ajustando suas atividades acadêmicas diante da greve do transporte coletivo na capital, que já entra nesta terça-feira (13) no segundo dia de paralisação. A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) anunciaram, nesta segunda-feira (12), a adoção temporária do regime remoto para minimizar os impactos da greve sobre alunos e servidores.

UFPI e UESPI - (Reprodução) Reprodução
UFPI e UESPI

Na UFPI, ficou determinada a substituição temporária das aulas presenciais por atividades on-line no Campus Ministro Petrônio Portella, o principal da instituição. A medida busca garantir a continuidade do semestre letivo, diante das dificuldades de deslocamento enfrentadas pela comunidade acadêmica. A UESPI também autorizou em caráter excepcional a realização de aulas remotas durante toda esta semana nos campi Torquato Neto e Clóvis Moura, também situados em Teresina. A universidade ressaltou que a decisão visa preservar o direito à educação dos estudantes sem comprometer a segurança e a ibilidade durante o período de greve.

Na UFPI, decisão vale para todos os cursos

Por meio de nota, a UFPI afirmou que a decisão foi oficializada por meio da Resolução CONSUN/UFPI nº 302/2025, motivada pela paralisação do transporte coletivo na capital piauiense. A medida vale para todos os cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e pós-graduação, que arão a funcionar, em caráter excepcional, por meio de aulas remotas síncronas (ao vivo) e/ou assíncronas (gravadas). O início da nova dinâmica ocorre já nesta segunda-feira e deve permanecer enquanto persistir a paralisação no transporte público da cidade.

Na UFPI, decisão vale para todos os cursos - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Na UFPI, decisão vale para todos os cursos

Segundo o documento, ficam excluídos do regime remoto os componentes curriculares que envolvam estágios obrigatórios ou práticas que dependam de laboratórios especializados. Esses conteúdos serão reprogramados para execução presencial, assim que a situação se normalizar.

As coordenações de curso e os docentes terão a responsabilidade de adaptar o ensino às plataformas virtuais disponíveis na universidade, de forma a garantir a continuidade do semestre letivo. A UFPI destaca que o retorno às aulas presenciais será comunicado com antecedência, conforme o restabelecimento dos serviços de transporte.

e a resolução CONSUN Nº 302/2025.

Na UESPI, bolsistas e estagiários também vão trabalhar de forma remota

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), autorizou, em caráter excepcional, a realização de aulas no formato on-line durante esta semana nos campi Torquato Neto e Clóvis Moura, ambos localizados na cidade de Teresina. A decisão considerou a paralisação dos motoristas do transporte coletivo urbano na capital e visa minimizar os impactos sobre a rotina acadêmica de estudantes e professores que dependem desse serviço para se deslocar até as unidades da universidade.

UESPI - (Foto: Reprodução/UESPI) Foto: Reprodução/UESPI
UESPI

A medida também leva em conta a iniciativa da Prefeitura de Teresina de cadastrar veículos alternativos, como vans e transportes escolares, para suprir temporariamente a demanda da população. A autorização para a adoção do ensino remoto é válida apenas até que haja a normalização parcial do transporte por meio dos veículos cadastrados ou o fim da greve. A expectativa é que esse processo ocorra nos próximos dias.

A definição sobre a realização das aulas online será feita pelas direções de centro e coordenações de curso, considerando a realidade de cada unidade e as condições de o dos estudantes às atividades remotas. As aulas presenciais deverão ser retomadas assim que houver transporte regularizado.

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) autorizou em caráter excepcional, os Estagiários e Bolsistas ligados a esta Pró-Reitoria dos campi Torquato Neto e Clóvis Moura ficarem de forma remota enquanto perdurar a orientação feita pela Pró-reitoria de Ensino de Graduação(PREG) autorizando a realização de aulas no formato on-line nos campi mencionados acima. As atividades presencias também deverão ser retomadas assim que houver transporte regularizado.

Sem acordo, greve entra no segundo dia em Teresina

Os teresinenses já estão há mais de 24 horas sem ônibus e ainda sem previsão para que o transporte coletivo municipal volte a funcionar normalmente. A greve dos motoristas e cobradores na capital entra em seu segundo dia nesta terça (13), com somente o mínimo da frota circulando e apenas 42 veículos alternativos cadastrados pelo poder público.

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Com a greve, o teresinense já começa a dar um jeito de chegar ao serviço sem depender do transporte coletivo. São carros e motos por aplicativo, caronas e até os chamados “ligeirinhos” ando nos pontos de ônibus para levar e trazer os ageiros. Na zona Leste de Teresina, por exemplo, moradores de um condomínio nas proximidades da Universidade Federal (UFPI) disputam motocicletas por aplicativo no horário de pico, o que faz o preço das corridas subir e torna um pouco mais dispendioso ir para o trabalho. “Em geral eu pago R$ 6, no máximo R$ 8 para chegar ao trabalho de moto. Nestes dias de greve uma corrida sai a, no mínimo, R$ 10. É um prejuízo, mas que é o jeito. Ou a gente paga ou fica sem trabalhar”, diz uma das moradoras.

Silvio Mendes disse que a Prefeitura não tem dinheiro pra colocar no sistema

Os imes entram na esfera financeira também. É que a Prefeitura disse não ter dinheiro para “colocar no sistema de transporte”. Silvio Mendes se referia ao subsídio reado às empresas mensalmente para cobrir gastos como gratuidades e meia-agem, que não são arrecadas na catraca. O prefeito lembrou do rombo de R$ 3 bilhões nas contas municipais, mas reconheceu que o transporte coletivo é um problema que precisa ser resolvido para não gerar prejuízos à população.

Silvio Mendes, prefeito de Teresina - (Jailson Soares/O Dia) Jailson Soares/O Dia
Silvio Mendes, prefeito de Teresina

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