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Empresária é presa suspeita de aplicar golpes milionários por meio da venda de veículos em Teresina

Dayslhe Kalliane Lima Alcântara estava foragida desde dezembro, quando a polícia começou a investigar sua loja de veículos no bairro Acarape.

07/05/2025 às 10h07

A empresária Dayslhe Kalliane Lima Alcântara, dona de uma loja de veículos no bairro Acarape, zona Norte de Teresina, foi presa nesta terça-feira (06) por suspeita de aplicar golpes em seus clientes por meio da venda de automóveis. Segundo a polícia, ela recebia os veículos para corretagem, mas depois que os vendia, não reava o dinheiro às pessoas que haviam entregado o carro para venda. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

A informação foi confirmada ao portalodia.informativomineiro.com pelo delegado Sebastião Alencar, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária do Piauí (Derccotec). Dayslhe é investigada desde o final de 2024, depois que clientes lesados procuraram a polícia para denunciar terem sido vítimas do golpe. Desde então, ela se encontrava foragida. Ao todo, quase 40 vítimas já registraram boletins de ocorrência contra a investigada.

Empresária é presa suspeita de aplicar golpes milionários por meio da venda de veículos em Teresina - (Reprodução) Reprodução
Empresária é presa suspeita de aplicar golpes milionários por meio da venda de veículos em Teresina

“Foi um mandado expedido pelo juiz da Central de Inquéritos em decorrência de crimes de estelionato em série praticados pela senhora Dayslhe Kalliane. Este mandado saiu há dois meses. Inclusive estávamos em diligências à procura dela na cidade de São Luís e conseguimos, ontem, dar cumprimento quando ela retornou para Teresina”, relata o delegado.

Delegado Sebastião Alencar, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tributários (Derccotec) - (Reprodução) Reprodução
Delegado Sebastião Alencar, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Tributários (Derccotec)

A investigação da polícia apontou que Dayslhe teria causado um prejuízo milionário a seus clientes durante os seis meses em que teria aplicado os golpes. Elas começaram a desconfiar de que tinham caído em um golpe quando procuravam por Dayslhe e ela não lhes dava retorno, até que em dezembro, um dos clientes foi até a loja dela e encontrou o pátio onde ficavam os carros completamente vazio. A empresária havia fechado a loja anteriormente situada na Avenida João XXIII.

No Tribunal de Justiça do Piauí, a empresária responde a vários processos relacionados a corretagem. O nome dela havia sido incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Dayslhe deve ar por audiência de custódia.


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