Home
O deputado estadual João Mádison, líder do MDB na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), cobrou um posicionamento claro do governador Rafael Fonteles (PT) sobre os rumos da base aliada nas eleições de 2026. As declarações do parlamentar surgem após o encontro entre o senador Marcelo Castro (MDB) e o presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, ocorrido no último final de semana, que reacendeu rumores sobre uma possível aliança entre os dois para a disputa ao Senado Federal.
A movimentação gerou desconforto entre aliados governistas, especialmente pela indefinição em torno dos nomes que representarão a base na disputa majoritária. Ao O Dia, João Mádison afirmou que o ime só será resolvido com uma manifestação pública e definitiva de Rafael Fonteles em defesa das candidaturas de Marcelo Castro e Júlio César (PSD) ao Senado.
LEIA TAMBÉM
“Na hora que o governador der uma entrevista e dizer que meus dois candidatos a senadores é o Júlio César e o Marcelo vai acabar todas essas discussões. Se tiver essa decisão do governador, até todos do nosso grupo, todos eles, nós precisamos estar imbuídos dessa ideia e dessa união, pois quem é o comandante é o Rafael Fonteles. Defendemos que o governador precisa vir a público falar que os candidatos são o senador Marcelo Castro e o senador Júlio César”, afirmou.
A cobrança não se limita à escolha dos nomes para o Senado. Segundo o deputado, é preciso que Rafael Fonteles convoque uma reunião com os principais líderes da base aliada, como o próprio Marcelo Castro, Júlio César e o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para alinhar a estratégia do grupo político e discutir os próximos os da articulação para 2026.
“Nós precisamos estar imbuídos dessa ideia e dessa união. Chegou o momento também do governador ter uma reunião com Marcelo Castro, com Júlio César e com Wellington, para que possamos debater esses problemas e levá-los aos partidos que estão apoiando”, ressaltou.
Além da disputa ao Senado, João Mádison também destacou a defesa do MDB pela manutenção do nome do atual vice-governador, Themístocles Filho, como indicado à mesma função na chapa de reeleição de Rafael Fonteles. Para o parlamentar, o papel histórico de Themístocles no partido e sua contribuição para a vitória da chapa em 2022 justificam sua permanência.
“Em relação à vice-governadoria, nós continuamos com aquela tese de que o melhor nome é o de Themístocles. Ele foi presidente desta Casa por 18 anos, o nome dele teve um peso muito grande na eleição do Rafael, não há dúvidas disso. Então, nós, do MDB, defendemos que Themístocles continue como vice-governador”, concluiu.
Até o momento, o governador tem adotado um tom cauteloso e evitado declarações públicas sobre a composição da chapa governista para o próximo pleito. O governador já afirmou em outras ocasiões que as discussões sobre o cenário político-eleitoral só ocorrerão em 2026, mas as recentes movimentações dentro e fora da base vêm pressionando por uma antecipação do debate.
Você quer estar por dentro de todas as novidades do Piauí, do Brasil e do mundo? Siga o Instagram do Sistema O Dia e entre no nosso canal do WhatsApp se mantenha atualizado com as últimas notícias. Siga, curta e acompanhe o líder de credibilidade também na internet.