A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (11), um homem acusado de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infanto-juvenil no município de Brasileira, no norte do Piauí. A prisão ocorreu durante a Operação Silêncio Quebrado 7, 8 e 9, deflagrada para combater crimes relacionados à pornografia infantil.
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Os agentes encontraram o material ilegal e também apreenderam drogas com o suspeito, que foi autuado por tráfico. A prisão ocorreu durante o cumprimento de três mandados de busca e apreensão de celulares nas cidades de Piracuruca e Brasileira. Os dispositivos eletrônicos recolhidos na ação serão encaminhados à perícia técnica, que vai aprofundar as investigações e buscar identificar possíveis vítimas e outros envolvidos na prática criminosa.
As ordens judiciais foram expedidas pela Central de Inquéritos de Parnaíba. A investigação apura crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com foco no combate ao armazenamento e à disseminação de conteúdo de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. A Polícia Federal continuará com as diligências e não descarta novos desdobramentos.
Outras fases da Operação Silêncio Quebrado cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão em municípios do Piauí. Em dezembro de 2024, a Polícia Federal deflagrou a fase 1 e 2 da Operação Silêncio Quebrado, com o objetivo de proteger vítimas de abuso sexual, ao interromper crimes de armazenamento de imagens com conteúdo sexual infantojuvenil por meio da internet. Policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão na cidade de Piracuruca.
As ordens judiciais foram expedidas pela Central de Inquéritos de Parnaíba. Durante o cumprimento dos mandados, um dos investigados foi preso em flagrante pelo crime de armazenamento de imagens que configuram abuso sexual infantojuvenil.
Na fase 3, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na cidade de Parnaíba. Durante o cumprimento da medida cautelar foi apreendido um smartphone que estava em poder do investigado. O material apreendido será encaminhado à perícia. As investigações continuarão com o objetivo de identificar outros possíveis crimes praticados pelo suspeito.
A venda, o armazenamento e o compartilhamento de fotografias, vídeos ou qualquer outro registro de imagem de abuso sexual envolvendo criança ou adolescente são crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. O nome Silêncio Quebrado faz alusão ao propósito principal da operação: romper o ciclo de silêncio que envolve os crimes de abuso sexual infantojuvenil, frequentemente mantido oculto pelo medo, vergonha ou manipulação das vítimas.
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