
O presidente estadual do PSB no Piauí e atual secretário de Planejamento do Estado, Washington Bonfim, afirmou que a principal meta do partido para as eleições de 2026 é concluir a formação de uma chapa competitiva para a Câmara dos Deputados e conquistar, ao menos, uma cadeira federal. A declaração foi dada à coluna nesta quarta-feira (4), durante a solenidade de posse do suplente Leôndidas Júnior (PSB) como novo vereador de Teresina.

Bonfim destacou que o compromisso foi definido durante o congresso nacional do PSB, realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junho. Segundo ele, a decisão atende a uma orientação da Executiva Nacional e reflete um esforço estratégico do partido para superar a cláusula de barreira.
“Nós estamos trabalhando no sentido de termos um chapa de deputado federal, esse é o compromisso básico que nós temos com a Direção Nacional do PSB, a partir de uma deliberação que foi tirada no congresso nacional do partido que ocorreu nesse último final de semana, do dia 30 ao dia 1º de junho”, afirmou.
O dirigente reforçou que a medida não representa um confronto com a liderança do governador Rafael Fonteles (PT), mas sim o cumprimento de uma diretriz partidária. Bonfim também alertou para o risco de enfraquecimento das siglas de médio porte caso não superem a cláusula de desempenho prevista pela legislação eleitoral.
“Não é vai ser contra [a deliberação do governador], na realidade é uma determinação nacional do partido. Todos os partidos, na realidade, hoje vivem uma situação complexa que é a da cláusula de barreira. O PSB, nacionalmente, diminuiu em quase dois terços a sua representação na eleição de 2018 para a eleição de 2022. Nesse o ele se extingue, então o PSB, o PDT, o PSDB, o Solidariedade, todos esses partidos médios, hoje tem essa dificuldade que não é uma dificuldade local do estado do Piauí, é uma dificuldade nacional imposta pela legislação”, explicou.
Mudanças istrativas no governo
Durante o evento, Washington Bonfim também comentou as recentes mudanças em secretarias do governo estadual. Ele negou que as alterações tenham caráter político ou impliquem aumento de gastos, classificando-as como ajustes naturais dentro da estrutura da gestão.
“Na realidade são mudanças pontuais de colegas que mudaram de pastas, assim, a ida do Felipe para o meio ambiente, do Daniel para o turismo, eu vejo como mudanças naturais dentro da conjuntura istrativa”, concluiu.