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Piauí

Após escândalo no INSS, superintendente William Machado deixa o cargo no Piauí

Conforme apurado pelo portalodia.informativomineiro.com nesta sexta-feira (30), a saída de William Machado está relacionada à reformulação da cúpula do INSS.

30/05/2025 às 09h41

30/05/2025 às 09h50

O William do Amaral Machado deixou o cargo de superintendente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Piauí. A mudança ocorre em meio à posse do novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, e após o escândalo envolvendo um esquema bilionário de descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas. Confira outras dispensas no final da matéria.

Após escândalo no INSS, superintendente William Machado deixa o cargo no Piauí - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Após escândalo no INSS, superintendente William Machado deixa o cargo no Piauí

Conforme apurado pelo portalodia.informativomineiro.com nesta sexta-feira (30), a saída de William Machado está relacionada à reformulação da cúpula do INSS, motivada pelas investigações que atingem a instituição em âmbito nacional.

William é servidor de carreira do órgão há 15 anos e foi indicado ao cargo de superintendente regional pelo deputado federal Marcos Aurélio Sampaio (PSD). Desde 2 de junho de 2023, ele comandava a gerência do INSS no estado, que abrange 32 agências.

Apesar da dispensa, William Machado permanece como servidor efetivo do instituto. O atual gerente-executivo, Tyago Rodrigues, assumirá a função de superintendente no Piauí.

Clique aqui e confira outras reformulações no INSS

Mudanças na cúpula nacional

Em nível nacional, o INSS também ou por mudanças. Waller Júnior assumiu a presidência do instituto, substituindo Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo após a operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que revelou um esquema de fraudes bilionárias.

Fraude bilionária no INSS

Em abril deste ano, a PF e a CGU deflagraram a operação Sem Desconto, que investiga um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com os órgãos de controle, o esquema teria movimentado cerca de R$ 6,3 bilhões de forma irregular entre 2019 e 2024.